terça-feira, 28 de maio de 2019


Portugal 
Cascais/Sintra/Lisboa (07/03/2019 a 10/03/2019)

Cascais
Mais conhecida como a Riviera Portuguesa, hoje é um balneário chique de verão, com  mansões ao longo da costa construídas pelos ricos lisboetas durante o fim do século XIX. Outrora foi uma simples vila de pescadores.
Em 1870, O Rei Dom Luís I e a Rainha D. Maria Pia decidiram transformar um antigo aposento integrado a um dos fortes militares na Baía de Cascais, em residência de verão da família real. Isto foi suficiente para transformar a pacata povoação de pescadores em uma das mais requintadas e cosmopolitas estâncias turísticas de Portugal.

Passeio de Dom Luís I

Alameda Combatentes da Grande Guerra

Praia da Ribeira

Obs Rua Frederico Arouca: antiga Rua Direita, onde há  várias lojinhas, cafés e restaurantes.


Cascais está a 30km de Lisboa, e, há duas maneiras de se fazer um bate-volta:
Trem (comboio): partindo da estação do Cais do Sodré, em Lisboa, se chega na estação de Cascais, localizada no centro histórico de Cascais. A viagem dura aproximadamente 40 minutos.
Carro: siga pela Avenida 24 de Julho (ou qualquer outra) até Belém. De lá, siga as indicações para a N6 (Av. Marginal). A rodovia seguirá às margens do Oceano Atlântico e passará por várias praias até chegar a Cascais. Percurso de aproximadamente 50 minutos.

Sintra

A 30 km de Lisboa está Sintra, uma cidade repleta de castelos, jardins e um centro histórico bem charmoso.
Como chegar:
                                                                                     Trem na estação Rossio ou Oriente.                                                              Carro: indicado àqueles que desejam passar em Cascais ou arredores de Sintra. Circular de carro na cidade é complicado, o ideal é estacionar próximo da estação de trem e caminhar.

Quinta da Regaleira (abre às 09h30 da manhã) e se destaca pelos belos jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas. Essa propriedade particular guarda alguns dos segredos de Sintra e merece ser visitada com tempo. 


Palácio de Monserrate é uma referência arquitetônica e paisagística do Romantismo em Portugal, com influências góticas, indianas e mouriscas – de tirar o fôlego. Aqui também está um dos mais ricos jardins botânicos portugueses, onde há espécies vindas do mundo todo, organizadas por áreas geográficas. 





Cafeteria do Palácio de Monserrate

Obs: Piriquita, uma casa tradicional de doces, desde 1862. Parada obrigatória  tomar um café e provar o famoso Travesseiro de Sintra – uma massa folheada crocante, coberta por açúcar e com recheio de doce de ovos.

Outra atração muito importante em Sintra é o Palácio Nacional de Sintra, infelizmente, não tivemos tempo de visitá-lo.




Lisboa
Hotel: NH Collection Lisboa Liberdade
1º dia: Castelo, Alfama, Baixa, Chiado

Descendo a avenida da Liberdade, a Champs-Élysées de Lisboa, se chega à praça da Figueira (pertinho da estação do Rossio), embarque no eléctrico 12 para uma viagem ao lugar onde Lisboa nasceu. Desça no Largo Portas do Sol e siga para o Castelo de São Jorge (rua de Santa Cruz), aberto todos os dias entre março e outubro das 9h às 21h, e de novembro a fevereiro até as 18h, a maravilhosa fortificação construída pelos mouros no século 11, de onde você vai ter a primeira vista panorâmica.








Depois da visita, pare no Miradouro de Santa Luzia, para outra linda vista da cidade.
Dali é Alfama abaixo. Caminhe sem pressa pelas pitorescas ruelas do tradicional bairro, parando na Igreja de Santo António de Lisboa (rua Pedras Negras, 1), onde o santo casamenteiro (que também é venerado na cidade) nasceu, em 1195.

Rua de Alfama


Neste genuflexório, no dia 12/05/1982,  o Santo
                                                                                  Padre João Paulo II orou a Santo Antonio.



Continue o passeio por uma das portas de entrada de Lisboa, a Praça do Comércio (Terreiro do Paço). 


Atravesse a rua para conhecer Café-Restaurante Martinho da Arcada (Praça do Comércio, 3), onde Fernando Pessoa tinha uma mesa cativa, e para visitar o Arco da Rua Augusta (Rua Augusta, 2-10 – Aberto todos os dias, das 9h às 19h), símbolo do renascimento de Lisboa depois do malfadado terremoto.



Arco da Rua Augusta

Ao passar pelo Arco siga na rua Augusta até a Rua de  Santa Justa para tomar o  Elevador de Santa Justa. Suba, contemple Lisboa ao entardecer e saia pelo pontilhão que leva às ruínas da igreja do Carmo. Vire à esquerda e você chegará à rua Garrett, o coração do charmoso bairro comercial do Chiado.


Elevador de Santa Justa




2ºdia: Belém e Cais do Sodré

 Belém, o bairro do descobrimento por excelência. 
Na Praça da Figueira, ou na do Comércio, pegue o eléctrico 15, com destino a Algés e desça na parada Pedrouços. Dali, comece pela Torre de Belém, construída no século 14.

Caminhando pela margem do Tejo você chega ao Padrão dos Descobrimentos um monumento em homenagem aos  navegadores portugueses e a alguns incentivadores: poetas, navegantes e outros personagens que fizeram parte dessa importante história. Voltando para o interior do bairro pela Praça Império siga até o lindíssimo Mosteiro dos Jerónimos e a Igreja de Santa Maria de Belém.
Padrão dos Descobrimentos

Praça Império

     
Interior da Igreja








O estômago agradece a paradinha na Antiga Confeitaria de Belém, que existe desde 1837 no edifício de uma refinaria de açúcar, onde é feita a receita secreta dos maravilhosos docinhos típicos portugueses, que fora dali são conhecidos apenas como "pastéis de nata".  

Daqui siga para Cais do Sodré para conhecer o Mercado da Ribeira. 

"O Mercado da Ribeira nasceu em meados de 1600, mas com o grande terramoto de 1755, que destruiu grande parte da cidade, a área da Ribeira Velha, onde o mercado se localizava (e daí o nome) foi bastante abalado. Sendo assim, em 1771, o Marquês de Pombal cria uma nova rede de mercados, entre eles o ”Mercado da Ribeira Nova”. Em 1983, um incêndio destrói boa parte desse mercado, o qual só se recupera definitivamente e com todas as obras concluídas em 1940. Em 1980 se extingue matadouro de aves e em 2000 o mercado deixa de ser o abastecedor da cidade. Em 2010, a revista Time Out ganha a concessão do mercado e renova o piso térreo e primeiro andar do mercado. Por esse motivo, hoje em dia o Mercado da Ribeira recebe também o nome de Time Out Market." 
"Totalmente revitalizado, hoje em dia o Mercado da Ribeira conta com mais de 30 espaços: restaurantes, bares, pastelarias, entre outros. Além de contar com uma sala de espetáculos, esplanada para os dias mais quentes, postos de flores e souvenirs, o mercado mantém a tradição e conta também com os típicos postos de frutas, vegetais, peixes e carnes."(dicas de Lisboa)
Restaurantes
1)  Hard Rock Café (Av. Liberdade2)
2) Restaurante Laurentina o Rei do Bacalhau (Avenida Conde de Valbom 71 A)
3) Mercado da Ribeira (Av. 24 de Julho 49)

quinta-feira, 16 de maio de 2019


Portugal
Évora e Monsaraz (05/03/2019 a 07/03/2019)

No coração da região do Alentejo está Évora, conhecida como “cidade museu” devido aos vários monumentos que remontam à época medieval. O centro histórico é todo rodeado de muralhas que guardam ruas e edifícios praticamente inalterados ao longo dos séculos. A  gastronomia é uma atração a  parte, inclui carne de porco, embutidos, azeites de alta qualidade e vinhos intensos.
A cidade já pertenceu a vários povos: romanos até o século V, visigodos até o século VIII, mouros até XII e, finalmente, portugueses a partir de 1165.
A maior parte das atrações concentra-se dentro das muralhas medievais da Cidade Velha, como:
   
                                                      
                       Capela dos Ossos: edificada no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos cujo objetivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana. Esta mensagem é claramente passada aos visitantes logo à entrada:
       “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”.
A região de Évora contava com 42 cemitérios, estes espaços eram estratégicos e alguns já pretendiam utilizá-los para outros fins. Diante deste cenário, os monges franciscanos da época encontraram uma solução que pretendia não só resolver o problema, mas também transmitir uma mensagem.



     

         Sé ou Catedral de Évora: iniciada em 1186 e consagrada em 1204, foi concluída apenas em 1250. É um monumento fascinante e imponente. Toda em granito, marca a transição do estilo românico para o estilo gótico. 
Fachada da Catedral



            Praça do Giraldo: praça principal de Évora, um ícone em homenagem a Geraldo Geraldes, o Sem Pavor, que foi o responsável por expulsar os mouros de Évora em 1165.




      Templo Romano de Évora: erigido no século II ou III,  foi usado como teatro e matadouro.



Obs: Hotel Vitoria Stone (rua Diana de Lis nº5)
O restaurante do hotel é muito bom.


Monsaraz
A minúscula cidade-fortaleza medieval se debruça sobre o rio Guadiana na fronteira com a Espanha. A Porta da Vila é a principal entrada de Monsaraz, a rua da Direita conduz ao Castelo de onde se tem uma linda vista do espelho-de-água da Barragem de Alqueva, o maior lago artificial da Europa e uma das maiores obras portuguesas do nosso século.
Próximo ao Castelo, está a Praça D. Nuno Álvares Pereira. Neste largo histórico encontra-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa, o Pelourinho de Monsaraz, o Museu do Fresco, a Igreja da Misericórdia, a Casa Monsaraz, a Adega Ervideira, onde há degustação e venda de vinhos do Alentejo, e o restaurante Taverna Os Templários (Rua Direita, 22).
Vista panorâmica de Monsaraz


Vista do espelho-de-água da Barragem de Alqueva
                                      


Matriz de Nossa Senhora da Lagoa e o Pelourinho de Monsaraz

Adega Ervideira



                     
                Vista da varando do restaurante Taverna os Templários





Porto à Obidos (04/03/2019 a 05/03/2019)- 333 km
Visitando Aveiro, Fátima, Nazaré

Aveiro
Mais conhecida como a ‘’Veneza de Portugal”, Aveiro é cortada por uma ria (estuário do rio Vouga); os barquinhos moliceiros e o centro histórico completam o chame da cidade.
 “O comércio do mar e a produção de sal tornaram Aveiro um importante porto português desde a Idade Média. Os descobrimentos só fizeram florescer o comércio e enriquecer a cidade. Porém, em 1575, uma grande tempestade bloqueou a saída do Rio Vouga para o mar, o que impediu que esse tipo de atividade continuasse a ser desempenhada ali.
Isso gerou uma crise enorme para a população local, até que, em 1808, foi criado o Canal da Barra, permitindo novamente a passagem para o mar. A cidade prosperou novamente, o que pode ser percebido pelas construções com arquitetura art nouveau (arte nova) que ficam em frente aos canais.”





Como conhecer Aveiro:
1)       Passeando em um autêntico barco moliceiro, barco utilizado antigamente para apanhar moliços, uma espécie de alga usada como adubo na agricultura. O percurso é feito por quatro canais, que tem a duração média de 45 minutos, passando pelo centro histórico e ao lado das salinas onde é extraído o sal de Aveiro.

2)       Caminhando ou pedalando pelo centro histórico.

Obs: A cidade também é muito conhecida pelos Ovos Moles do Aveiro, um doce típico da cidade. Minha dica é a confeitaria Peixinho, a casa mais antiga de Ovos Moles de Aveiro, desde 1856.


Fátima

Fátima é um município de pouco mais de 11 mil habitantes e fica na região central de Portugal, é santuário católico mais importante de Portugal, atrai anualmente cerca de 4 milhões de peregrinos.

A Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, neobarroca em calcário, fica em uma esplanada duas vezes maior que a Praça de São Pedro em Roma. Na Basílica, iniciada em 1928, estão os túmulos de Jacinta e Francisco. Missas são celebradas diariamente às 7h30 e 18h30.

 

Vista panorâmica da Basílica de Nossa Senhora do Rosário

Ainda na esplanada, encontramos A capelinha das aparições, lugar onde aconteceu a maioria das aparições aos Pastorinhos em 1917. Em seu interior, a coroa da Virgem guarda a bala do atentado contra o Papa João Paulo II, em 1981.


 

 


Na entrada do grande pátio, situa-se a Basílica da Santíssima Trindade. Nas aparições do Anjo da Paz aos Pastorinhos, o mensageiro insistia que as crianças rezassem à Trindade Santa.



Nazaré

A famosa cidade das ondas gigantes.

Com pouco mais de 10 mil habitantes, se encontra a 120km de Lisboa.

O Sítio Nazaré é o principal bairro turístico de Nazaré e fica no topo de uma falésia. Sempre há muito agito de turistas e barraquinhas com venda de artesanato típico. Ali, você pode visitar o Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, o Miradouro do Suberco  e o Farol de Nazaré.



 Santuário de Nossa Senhora de Nazaré


Curiosidade: as mulheres de Nazaré têm a fama de usar sete saias. Isso porque segundo dizem, enquanto os maridos saiam para pescar, elas ficavam sentadas na areia, passando horas em vigília. Com o frio e maresia, eram necessárias sete saias: as de cima para proteger ombros e cabeça e as debaixo para proteger as pernas.

 


Óbidos

Hotel: Casa das Senhoras (Padre Nunes Tavares, 6)

 

A 85km de Lisboa encontramos a Pérola de Portugal, Óbidos. A cidade tem cerca de 12 mil habitantes que vivem do turismo e da produção de Ginga, licor de cereja selvagem, bebida digestiva.

Óbidos vem do latim Oppidum que significa cidade fortificada. A entrada da cidadela medieval já é uma atração, pois para alcançar o interior das muralhas é preciso atravessar a “Porta da Vila”, datada do século XVII e toda revestida por azulejos brancos e azuis, cujos desenhos retratam a vida de Jesus a caminho do calvário.

Assim que passar pela porta, você verá à sua esquerda as escadarias que dão acesso ao topo das muralhas. A subida é livre e gratuita, e você pode percorrer os seus 1.565 metros de extensão para obter a melhor vista da cidadela. Em seguida, desça pelo mesmo ponto por onde subiu e você estará na principal via de Óbidos, a Rua Direita.

A principal atração da cidade é o Castelo de Óbidos, construção do século XIII, que é uma das Sete Maravilhas de Portugal e hoje funciona como uma pousada, que oferece aos seus hóspedes uma noite de rei. Seguindo pela rua Direita, que leva ao Castelo, passamos por várias igrejas, capelas, lojinhas e todo o casario típico de Óbidos, todas as casas são brancas, a base de cal, e com faixas de cores diferentes: cinza, amarela, azul e vermelha. Cada cor representava uma classe social, as cinzas representavam os edifícios religiosos, as amarelas as casas do povo, as azuis eram prédios públicos e as vermelhas as casas dos nobres.

Óbidos também é conhecida com a cidade das rainhas, em 1282, D. Dinis deu a Vila de Óbidos de presente de casamento para sua esposa, a Rainha Santa Isabel. Com a doação da vila como prenda de casamento, Óbidos passou a fazer parte do dote de todas as rainhas de  Portugal até 1834.

Vista Panorâmica de Óbidos

     


 
Bar Ibn Errik Rex (rua direita 100): paragem obrigatória para provar a ginga ou ginginha. Já foi um antiquário. O senhor é o proprietário, uma simpatia de pessoa.


Super indico este restaurante tipicamente português, A Nova Casa de Ramiro. Ambiente aconchegante, comida de primeira e o proprietário, Ramiro(o primeiro da foto), hiper atencioso.